Lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias e lixo eletrônico saiba como descartar
Descubra os cuidados essenciais para evitar problemas para saúde e o meio ambiente ao descartar cada produto.
Guapi é um belo local turístico e excelente para morar por ser bem acolhedor, porém tanto os moradores quanto os turistas precisam de um cuidado a mais com a nossa natureza local.
Lixo eletrônico
O descarte inadequado de eletroeletrônicos contamina o solo e a água, além de colocar em risco a saúde humana.
Você sabia que seu celular antigo pode poluir até 600 mil litros de água?
O ciclo de vida dos dispositivos eletrônicos chega ao fim quando estão defeituosos ou simplesmente ultrapassados. No entanto, a questão surge quando esses aparelhos são jogados no meio ambiente.
Compostos por uma variedade de substâncias químicas, como chumbo, cádmio, mercúrio e berílio, esses dispositivos representam uma ameaça real para o solo e a água, desencadeando contaminação ambiental.
Os dispositivos eletrônicos não são apenas uma fonte de produtos químicos tóxicos, mas também contêm uma variedade de materiais, como plástico, metais e vidro, que levam um tempo considerável para se decompor no solo, agravando ainda mais o problema ambiental.
Em vez de simplesmente jogá-los fora, é fundamental encaminhá-los para locais apropriados, como empresas e cooperativas de reciclagem. Empresas de telefonia celular, por exemplo, aceitam celulares e suas baterias para reciclagem, garantindo que esses resíduos não causem danos ao meio ambiente.
Outra alternativa viável é doar equipamentos eletrônicos em boas condições para entidades sociais dedicadas à inclusão digital. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, essa ação pode transformar vidas ao fornecer acesso a tecnologias essenciais para aqueles que mais precisam.
Pilhas e baterias
Pequenas no tamanho, grandes no perigo! Existem vários problemas provocados pela contaminação com metais pesados.
O descarte incorreto contamina solo e água, colocando em risco a saúde humana e o meio ambiente.
As pilhas e baterias que usamos em nossos relógios, brinquedos e outros dispositivos domésticos podem parecer inofensivas, mas escondem um grande perigo quando descartadas incorretamente. Em seu interior, metais pesados como cádmio, chumbo e mercúrio representam uma séria ameaça à saúde humana e ao meio ambiente.
O descarte inadequado de pilhas e baterias contamina o solo e os lençóis freáticos, comprometendo a agricultura e a qualidade da água que consumimos.
Os animais que ingerem água ou alimentos contaminados podem sofrer intoxicação e até mesmo morrer.
Responsabilidade compartilhada:
A lei brasileira (Lei nº 12.305/2010) exige que os fabricantes recebam de volta pilhas e baterias usadas para dar-lhes o destino correto.
Em termos de Governo a função de fiscalizar o cumprimento da lei e investir em campanhas de conscientização sobre o descarte correto.
Lâmpadas fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes são práticas e econômicas, mas um perigo silencioso espreita dentro delas. O mercúrio, presente em sua composição, pode causar graves problemas de saúde e contaminar o meio ambiente se não descartadas corretamente.
Mercúrio é um inimigo invisível. A inalação pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo e a contaminação de rios e animais
O descarte inadequado é um risco para a saúde pública e para o planeta.
Quebrando a lâmpada veja os cuidados essenciais:
- Retire crianças e animais do local.
- Use luvas e máscaras.
- Abra portas e janelas por 15 minutos.
Utilize papel toalha úmido e fita adesiva para remover os menores fragmentos. Coloque os cacos em um saco plástico resistente, e se possível enrole no jornal ou folhas de revistas e feche bem.
Se a lâmpada quebrar em roupas, lave-as antes de usá-las novamente.
NÃO descarte no lixo comum e proteja a saúde pública e o meio ambiente.
Dados relevantes:
1 lâmpada fluorescente contém 4 miligramas de mercúrio, suficiente para contaminar 6.000 litros de água. No Brasil, apenas 14% das lâmpadas fluorescentes são descartadas corretamente.
Faça a diferença! Descarte de forma correta e contribua para um futuro mais sustentável e com a natureza de Guapimirim.